Portuguese tiles on a wall in the traditional azulejo style typical of Portugal

A História do Azulejo Mais Icónico de Portugal: O Azulejo

A História do Azulejo Mais Icónico de Portugal: O Azulejo

A história do Azulejo em Portugal é única. Parte do património cultural de Portugal, o Azulejo é uma das peças mais emblemáticas da história do país. Segundo o historiador Duarte Galvão (fundador do Instituto Galvão no início dos anos 1990), o azulejo tornou-se a faceta mais visível da cultura portuguesa entre o final do século XVI e o início do século XVII. No final desse século, fazia parte da vida dos portugueses, que a integravam na arquitetura das suas casas, igrejas, palácios, edifícios governamentais, edifícios cívicos, hotéis e docas, entre outros locais públicos.

Uma breve história do Azulejo
Os Azulejos, que podem ser utilizados em relevos de paredes ou como ladrilhos para pisos, são produzidos em diversas formas, tamanhos e cores. Algumas datam dos mouros (mais adiante), enquanto outras são mais recentes. Mas uma coisa é comum: são um ofício tradicional transmitido de geração em geração e uma forma de arte transmitida de geração em geração.

O papel do Azulejo na cultura portuguesa

Nos primórdios do Império Português, aqueles que governavam a maior parte do território habitado pelos portugueses no continente africano no sudoeste da África (atual Namíbia) costumavam usar Azulejos para decorar palácios e edifícios religiosos. Eles também adornavam altares religiosos e decoravam paredes para receber os peregrinos. Mesmo após a independência, os Azulejos deste período inicial (séculos XVI e XVII) ainda eram usados ​​para ornamentar paredes em edifícios religiosos e palácios, bem como em artigos de venda. Eles também foram adotados para decorar edifícios públicos. Nos séculos XVIII e XIX, os Azulejos começaram lentamente a ser utilizados para fins decorativos. Passaram a ser usados ​​em residências, onde eram colocados em cima de mesas e cômodas.

Antes da independência portuguesa em 1910, os Azulejos serviam como uma forma de moeda para o país e seu povo. Eles eram frequentemente usados ​​para decorar casas e representavam cenas religiosas ou mitológicas ou cenas da vida cotidiana. Não foi até depois que Portugal conquistou sua independência da Espanha que eles se tornaram populares. O governo português, com a ajuda de conservadores de arte, preservou e devolveu todo o país às suas cores originais.

Segundo o professor Roberto Foa, do Departamento de História da Arte do King's College de Londres, a expansão do Azulejo deveu-se ao aumento do comércio internacional (particularmente com os holandeses), à enorme afluência de estrangeiros a Portugal e à ascensão do o governo.

Alguns dos Azulejos mais famosos de Portugal
Originalmente, essas estruturas seriam adornadas no topo de fachadas ou em igrejas. Hoje existe uma variedade de Azulejos disponíveis, mas alguns dos exemplos mais notáveis ​​e originais deste estilo são:

Museu do Azulejo - Rua da Madre de Deus 4

http://www.museudoazulejo.pt

Palácio Fronteira - Largo de São Domingos de Benfica 1

http://www.fronteira-alorna.pt

Convento dos Cardaes - Rua do Século 123

http://www.conventodoscardaes.com

Vida Portuguesa (Viúva Lamego) - Largo do Intendente Pina Manique 23

http://www.avidaportuguesa.com

Casa do Ferreira das Tabuletas - Largo Rafael Bordallo Pinheiro

Se pretende conhecer o património cultural de Portugal tem duas opções: optar pelos passeios puramente históricos e pelos roteiros de descoberta. Se é uma pessoa visual e não tem medo de multidões, também pode espreitar o património vivo de Lisboa e os designs inspirados nos antigos edifícios góticos que estão presentes por todo o país.

Descubra uma série de livros que celebram a história e a narrativa visual do Azulejo:

Publicados por Objecto Anonimo são uma série de livros sobre o Azulejo, incluindo:

Azulejos na História

Porto GRÁFICOS

Pintando Portugal (Colorir Portugal)

Lisboa GRÁFICOS

Azulejos (Padrões Portugueses)

Voltar para o blogue

Deixe um comentário

Tenha em atenção que os comentários necessitam de ser aprovados antes de serem publicados.

Featured collection